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Digitalização das PMEs da Construção

Pich Arquitetos

Spain

A digitalização na indústria da construção deve ser muito mais explorada e integrada no processo de projeto e construção, mas também na fase de utilização, manutenção e fim de vida. Tem vantagens para a otimização dos processos, mas também permite aplicar conceitos de economia circular como a reutilização ou reciclagem de componentes, e recolher dados, que atualmente faltam para avaliar os impactes ambientais do edifício. Junto com a industrialização permite um controle muito maior do processo construtivo e diminui riscos, esforços desnecessários e desperdícios.
Pich Arquitetos

Sobre

Pich Architects é um estúdio de arquitetura com foco internacional e sede em Barcelona, fundado em 1986. Desenvolvemos projetos de arquitetura no setor privado e público, com o objetivo de fornecer tecnologia, sustentabilidade e inovação no campo da construção através de nossa sustentabilidade especializada e departamentos de P&D.


Tamanho da empresa : Pequeno (<50)
Setor : Arquitetura
Tecnologia : Modelagem de informações da construção; digitalização 3D

iniciativa digital

Studio Pich Architects sempre explorou novas tecnologias. As limitações da sua implantação prendem-se com a prontidão do setor, dado que a arquitetura é uma disciplina colaborativa, e que a digitalização não avançou a ritmos diferenciados no setor. Pich Architects entrega seus projetos com base em modelos 3D com modelos integrados de estrutura e HVAC, se disponíveis. O Design Builder é usado para simulações de energia e outros softwares para iluminação, acústica e outras análises. Em ocasiões específicas, modelagem paramétrica, modelos 3D para renders e vídeos ou integrar nuvens de digitalização 3D também são usados. O estúdio participa também como beta testers no desenvolvimento de ferramentas BIM de avaliação do ciclo de vida, como TCQi ou BIM LCA.

Projetos de construção relevantes

Para o edifício circular Gonsi Socrates na Espanha de Viladecans, foi adotada uma forte abordagem centrada no BIM. Um modelo foi usado para calcular o LCA e também adaptado para ser usado para fins de manutenção. Por outro lado, a tecnologia de digitalização 3D foi utilizada para o projeto de renovação dos Jesuítas e para a aplicação do projeto PLURAL H2020 em Terrassa, Espanha.

Benefícios experimentados da digitalização

Seguindo o conceito de industrialização o atelier visa melhorar a trabalhabilidade de cada projeto. Eles acreditam que o design modular e as conexões secas são a melhor abordagem para alcançar edifícios circulares. Isso também é compatível com a digitalização, uma vez que os componentes do edifício são bem definidos e permitem explorar os benefícios da digitalização. Isso ocorre principalmente quando o tipo de contrato permite a inclusão de parceiros industriais no processo de projeto, para que forneçam os dados necessários para a otimização e avaliação das soluções técnicas. Em relação a outros softwares utilizados para simulação e análise, há um benefício importante em utilizá-los internamente, pois assim podem ser estudados diferentes cenários sem custos adicionais. A digitalização 3D é uma opção muito viável para projetos de reforma, que permitem definir com precisão todas as características existentes na fachada, que afetam a produção de novos elementos a serem integrados.

Dicas para uma implementação eficaz

Como mencionado acima, uma das principais barreiras é o despreparo do setor. Todas as partes interessadas devem estar preparadas para trabalhar com modelos 3D/BIM para aproveitar os benefícios. A situação está melhorando muito na Espanha, mas ainda não é uma abordagem comum. Outra barreira é a incompatibilidade de software. Alguns fornecedores de software não estão abertos ao compartilhamento de dados entre softwares e, portanto, o compartilhamento é complexo quando as empresas usam softwares diferentes. O compartilhamento de dados do IFC possui regras rígidas que não consideram soluções customizadas. Finalmente, os métodos utilizados pelos diferentes intervenientes no mercado variam, conduzindo, por exemplo, à incompatibilidade entre modelos 3D arquitetónicos e modelos para simulações energéticas.